DPOC

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DPOC significa Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, patologia causada pelo cigarro (ou outros tipos de fumaças inaladas como fogão à lenha ou indústrias). De uma forma popular conhecemos essa doença como Enfisema Pulmonar ou Bronquite Crônica.

A principal função de nossos pulmões é levar o oxigênio do ar ao sangue que a partir daí é distribuído a todo o organismo. Todo fumante, ao longo dos anos em que estiver fumando, sofre prejuízos na função dos pulmões em um grau maior ou menor de intensidade. Este prejuízo é determinado pela quantidade de cigarros, tempo de tabagismo e sensibilidade individual do organismo.

Após anos de tabagismo, em geral, começam a aparecer os primeiros sintomas tais como tosse, chiado no peito, catarro, falta de ar para a realização de atividades do dia a dia. Estes sintomas ocorrem pois o cigarro provoca uma importante inflamação dos pulmões, causando por fim alterações irreversíveis.

É fundamental lembrarmos que os danos causados pelo cigarro em nossos pulmões são progressivos e mesmo quando paramos de fumar não ocorre a recuperação do que já foi perdido. Aí está o grande motivo pelo qual é tão importante parar de fumar o mais breve possível.

Os medicamentos utilizados no tratamento da DPOC tem o objetivo de dilatar os brônquios, reduzindo assim os sintomas de falta de ar e tosse e melhorando ou normalizando a capacidade do paciente para realizar exercícios e atividades do dia a dia. Estes medicamentos estão disponíveis sob forma de dispositivos inalatórios (conhecidos como "bombinhas").

É comum que o portador de DPOC tenha períodos em que ocorre a piora dos sintomas, o que chamamos de exacerbação ou crise. Essas crises são mais frequentemente causadas por infecções respiratórias tais como resfriados, gripes, sinusites ou pneumonias mas também podem ser desencadeadas pelo agravamento de outras doenças crônicas como as cardiopatias, insuficiência renal e diabetes, por exemplo.

Desta forma, para o paciente com DPOC, é importante que quaisquer alterações percebidas sejam prontamente avaliadas e que medidas sejam tomadas evitando-se muitas vezes o agravamento do quadro e a necessidade de internação hospitalar.

Muitas vezes nesses episódios é necessário utilizar antibióticos, corticóides, oxigênio e broncodilatadores.
A fisioterapia respiratória tem um importante papel permitindo o fortalecimento da musculatura respiratória e melhorando a capacidade de exercício dos pacientes.
Receber o diagnóstico de DPOC não é motivo para desânimo.

A adoção de algumas medidas pode contribuir significativamente para a qualidade de vida:
- Parar de fumar.
- Periódico acompanhamento clínico e da função pulmonar.
- Fisioterapia respiratória
- medicações inalatórias
- Vacinação contra a gripe e pneumonia.

Por outro lado, caso a DPOC não seja tratada corretamente e caso o tabagismo não seja cessado, todos os sintomas podem aumentar de intensidade, determinando muitas limitações às atividades da vida diária dos pacientes (falta de ar para realizar atividades simples do dia a dia como por exemplo tomar banho, caminhar, subir escadas etc..) e também prejudicando a qualidade de vida de toda a família.

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